A doença isquêmica do coração, o infarto do miocárdio, é a mais mortal entre todas as doenças cardiovasculares no Brasil e no mundo. Em 2019, morreram 75 pessoas por infarto por 100 mil habitantes, seguido das doenças cerebrovasculares com 58 mortes por 100 mil habitantes e pela cardiopatia hipertensiva, que ocasionou 13,4 mortes por 100 mil habitantes.
A cardiomiopatia e a miocardite, somadas as doenças cardiovasculares circulatórias, fecham o grupo das cinco doenças cardiovasculares que respondem pelo maior número de óbitos no país com 9,4 e 4,6, respectivamente.
A diminuição na mortalidade por doenças cardiovasculares em estados como o Rio Grande do Sul também é reflexo de melhorias nos índices socioeconômicos e no acesso a médicos cardiologistas e centros especializados. A evolução do PIB per capita, o declínio da mortalidade infantil, o maior nível educacional e o IDH mostram uma nítida correlação com a redução da mortalidade por doenças do coração.
A falta de conhecimentos sobre os fatores de risco pode comprometer os indicadores de doenças cardiovasculares. Nesse sentido, a SBC tem se esforçado não apenas para a educação médica continuada e o compartilhamento de inovações na Cardiologia para os cardiologistas, mas, também para a população em geral